Hoje eu queria ver
O sol nascer na praia
No vento, no frio
No píer
No aconchego dos seus braços
Hoje eu queria ver
O sol nascer na praia
No vento, no frio
No píer
No aconchego dos seus braços
De tanto fingir que eu não amava
Para não sentir saudades
Foi que o amor
Se perdeu na distância
Porque o amor
Se não alimentado na presença
No afeto e na calmaria da rotina
E na violência da volúpia carnal
Murcha como murchariam as rosas
Que ele um dia me daria
Alguém disse
Que o amor é irracional.
Mas quem disse que
Eu quero raciocinar...
Se eu só penso nele?!
Ah!
Neste ano de 2023, este blog completa 10 anos. Como a gente muda em uma década!Com total certeza, meu jeito de escrever mudou, meu modo de pensar a vidatambém. A menina que existe dentro de mim e queria mudar o mundo, ainda pensa emmudá-lo, mas de uma forma mais pacífica. Só uma coisa não mudou: posso meenganar o quanto for, mas serei sempre a mesma romântica, que pensa e respirapoesia. E como não poderia deixar de ser, deixo aqui um poema que fala sobre otempo, desejando que os próximos 10 anos sejam ainda mais repletos de poesias.
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PASSE A EXPRESSÃO
Esses tais artefatos
que diriam minha angústia,
tem umas que vêm fácil,
tem muitas que me custa.
Tem horas que é caco de vidro,
meses que é feito um grito,
tem horas que eu nem duvido,
tem dias que eu acredito.
Então seremos todos gênios
quando as privadas do mundo
vomitarem de volta
todos os papéis higiênicos.
Paulo Leminski
Olá, queridos leitores!
No dia 22 de Julho do presente ano, inscrevi-me em meu primeiro concurso de contos: o 52° Concurso Nacional de Contos e Poesias Abdala Mameri promovido pela Academia de Letras e Artes de Araguari (ALAA).
Não contei nada para ninguém, uma vez que sou um tanto tímida.
Qual não foi minha surpresa quando no dia 05 de Novembro recebi o seguinte email:
Fiquei imensamente feliz: Primeiro concurso, Primeiro Prêmio. Estava na escola onde dou aulas. Liguei para minha mãe e mandei mensagem para meus familiares contando a bela novidade. Todos ficaram muito contentes!
Fui à premiação no Club Pica-Pau de Araguari, no último dia 27, onde recebi um certificado e uma promessa de R$1.000,00, prêmio do primeiro lugar. Fui convidada a fazer discurso, que eu já havia preparado anteriormente.
Finalizo dizendo: Acredite em seus sonhos! Eles se realizarão!
Beijos!
Maíra Vanessa
O dia de hoje, Dia da Consciência Negra, me faz pensar, dentre tantos temas, sobre meu papel de educadora. Na verdade, tenho pensado sobre isso desde que adentrei o primeiro ciclo do Ensino Fundamental, quando as crianças estão em formação em todos os aspectos da vida: intelectual, social, cidadã etc.
E, em uma aula dessas, falando exatamente sobre Consciência Negra, um aluninho de 7 anos disse: "Eu não tenho preconceito. O 'Alex' é negro e eu sou amigo dele". Ali, eu vi o quanto o "Alex" ficou desconfortável com a afirmativa. Sim: eles são melhores amigos! Contudo, nesse momento, eu presenciei a reprodução do racismo estrutural. Obviamente, pensemos, amigos, uma criança, nesta fase da vida, não é capaz de formar tais opiniões, especialmente, as racistas. Ela tão somente reproduz o que aprende.
O racismo existe! É fato. E a data de hoje deve servir de reflexão para todos, como sociedade, de maneiras de acabar com a segregação racial que se replica em nossas casas, em nossas escolas, em nossos trabalhos, no cotidiano, incessantemente. Não é apenas nos jornais que acontece, com pessoas desconhecidas, o que, por si só, já deveria nos alarmar e nos motivar a fazer algo para mudar essa realidade escancarada; mas, para além disso, o racismo acontece no cotidiano das pessoas que conhecemos, que amamos, todavia, ainda fechamos os olhos.
Pensemos, como sociedade, se estamos sendo reprodutores de racismo. E, como educadores - que todos somos, não apenas os graduados -, o que estamos ensinando às futuras gerações.
Sinto tanto a falta tua
Onde é que estarás agora?
Com quem estarás agora?
Se não estás aqui, comigo?
Será que tens, em algum momento,
No meio de teu dia atribulado,
Sobre mim, um mísero pensamento
Ainda que estejas de mim afastado?
Será que me vês na rua,
Perdida entre a multidão?
Será que sou distração em tua mente
Quando escutas alguma canção?
Será que me imaginas
Como a mocinha do teu livro preferido?
Tendo-te como o grande herói
Ao salvar-me do inimigo?
Será que sou a mulher que sonhas
Dando-te um beijo apaixonado?
Será que um dia pensaste
Em como seria ter-me ao teu lado?
Será que nunca notaste
Que mais do que pude dizer eu te queria
Será que nunca pensaste
Que em meu coração só a ti caberia?
Sinto tanto a falta tua
Onde estás que não estás comigo?
Sinto tanto a falta tua...
Infindável saudade!