Você saberá que é amada Quando ele te olhar com mais carinho do que desejo Com mais ternura do que paixão
Você saberá que é amada Quando ele pedir mil desculpas por ter chegado atrasado E você perceber nos olhos dele Que ele está com o coração na mão
Você saberá que é amada Quando ele não medir esforços para te ver Para te agradar Nem para demonstrar de todas as formas O quanto ele te adora e te quer bem
Você saberá que é amada Quando mesmo que você sequer o esteja notando Ele não pare de te rodear Ansioso por te encher de mimos e carinhos
Você saberá que é amada, enfim, Quando ele ligar para você quando você menos esperar Nem que seja apenas para ouvir tua voz E te desejar um lindo dia E continue sempre a cantar e a declarar os sentimentos dele por você
Mesmo que ele não ouça de você Uma única palavra E continue mostrando-se completamente apaixonado Mesmo que ele saiba que qualquer coisa que ele faça Será totalmente em vão...
Ela caminha cheia de charme Salto alto, unha feita, maquiada Todos a olham quando ela passa Exalando perfume, desfilando apressada.
O mundo todo observa a mulher-moça,
Conquista dos lábios (e da lábia) De um tal rapaz tão sedutor. E ela sabe o que a espera naquele quarto Olhos castanhos, boca vermelha,
Champagne, buquê de flor.
Ela cruza a rua a passos apertados Toma-lhe conta o frio na espinha Está prestes a encontrar seu amado E dele ouvir poucas e doces palavras "És toda minha!"
Adentra o recinto tão familiar. Não há saudação que lhe impeça De cair nos braços de seu Romeu Agora... Já!
E são beijos, carícias, abraços Olhos nos olhos. Braços são laços. Batidas cruzadas, corações entrelaçados E já não são dois.
Não há mais "poréns" Já não há dor Tudo ao redor conspira, suspira, Inspira amor.
Nos braços do amado nada mais tem valor Apenas o fato de não pertencer a si. Nada mais existe a não ser seu homem, E entre ambos apenas a felicidade... Tristeza e dores de espera somem.
O amanhã não importa, Se novamente tudo se encontrar Por trás daquela porta Traduzido em sussurros, silêncio... Amar!
Ela calça os saltos, retoca o batom e vai. A felicidade grita em cada parte de seu ser. Sim! Ela é amada! Mas, ninguém precisa saber.
De repente, temos a
sensação de ter feito o certo, de ter invadido na hora exata, de ter falado
palavras precisas. Mesmo quando o resultado não é o desejado, quando não
corresponde às nossas expectativas, a sensação do dever cumprido é aliviadora.
Eu sei que não guardei o que
eu tinha que dizer. Eu apenas disse. E daí se não deu certo? E se desse? Eu não
tenho medo nem de “sim”, nem de “não”. Quanto mais do silêncio!
Eu sou o silêncio! Aquele que
verte-se em palavras na hora exata!
Eu sou as palavras exprimidas
em meio às dores da alma, que acalmam quando pronunciadas.
Eu sou um coração repleto de
esperanças de uma vida melhor.
Eu sou uma nova vida,
querendo ser vivida a plenos pulmões.
Eu sou o hoje, o agora! Mas também sou o amanhã.
Eu sou a dor aliviada, eu
sou o amor que não deu certo. E sou o que dará.
Eu era agonia. Agora sou
expressão.
Fui decepção. Agora sou cheia
de futuro.
Sou um misto de “que pena
que não deu certo!” com “quem é que conhece o amanhã?”.
Eu sou os meus muitos defeitos, mas
também sou perfeição.
Eu sou aprendizagem e sei
que o mundo dá voltas. Se eu fui palavras, agora sou silêncio, até poder me
tornar em sons outra vez. Quem sabe música, quem sabe poema, quem sabe
confissões?
E no silêncio eu canto, eu
rio, eu choro, eu rezo, eu simplesmente espero.
Sei que nada é definitivo.
Não existe "para sempre", assim como não existe "nunca". As coisas mudam, assim
como eu mudo, porque, sim, eu sou uma metamorfose ambulante. E é assim que eu
prefiro ser.
Mas, eu não sou mentira. Eu
sou verdade. Sou sentimento e sentimento bem real. Se vivido, eu sou um sentimento
palpável, demonstrável, concreto. Não sou ilusão. Eu sei o que eu quero, sei o
que eu posso e sei quando não vai dar.
Eu também sou expectativa,
porque sei que o que é decepção pode tornar-se
em esperança, e o que é saudade, em presença!
Eu sou presença de um Deus imenso que não me deixa cair, quando o mundo desaba.