segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Quem não quer alguém...

Para não deixar de postar nada, compartilho hoje um poema que escrevi no início do ano passado, em Fevereiro. Quase um ano depois, ai está para vocês e espero que gostem. :)



Quem não quer alguém...

Quem não quer alguém...
Que te empreste a jaqueta só porque você disse que está com frio
Que te traga chocolate porque sabe que você ama
Que te mande flores em uma data comum
Que te chame de “mô” ou qualquer apelido bobo
Que se lembre da data do seu aniversário (pelo menos).

Quem não quer alguém...
Que assista aos filmes que você gosta só para te agradar
Que coma aquele bolo horrível que você fez
E diga que está excelente
Que saiba fazer um bolo melhor!

Quem não quer alguém...
Que ligue de manhã para dar bom dia
E à noite para dizer que passou o dia pensando em você
“E, quer saber?
Tô indo te ver!”

Quem não quer alguém...
Que não te pergunte: onde você quer ir hoje?
Simplesmente te leve a um lugar
Que um dia ele esteve com os amigos e achou bacana
Tinha que te mostrar!

Quem não quer alguém...
Que apareça sem avisar
Que te mande uma mensagem de madrugada dizendo
Que escutou uma música e lembrou de você
Que aquele filme de romance já entrou em cartaz
E que ele vai te levar para ver na sexta
Já que sábado é o casamento de sua amiga

Quem não quer alguém...
Que te ache bonita e inteligente
Por que não?
Que tenha ciúmes de seus amigos
Mas, aceite que você os tenha.

Quem não quer alguém...
Que te aconselhe, mas respeite suas escolhas
Que fale mal do seu vestido,
Mas não te peça pra trocar
Que respeite seu tempo e seu espaço
E que não queira te mudar, pois te admira.

Quem não quer alguém...
Que escolha com você onde vão passar a lua de mel
Que escolha com você os nomes dos filhos
(e se vão ter filhos)
E planeje, com você, ser ainda mais feliz!
Que não tenha medo de falar em
Envelhecerem juntos, para sempre...

Quem não quer alguém...
Que ache que qualquer lugar no mundo seja perfeito
Só por estar com você
Que diga que te ama com atitudes e palavras
E que mude sua vida, não porque ele quis, ou porque você quis,
Mas, porque o amor transforma.

E que a recíproca seja verdadeira!



Maíra Vanessa

domingo, 20 de janeiro de 2013

Não me perturbe com incertezas


Não me perturbe com incertezas


Não me perturbe com incertezas!
Não sou feita de amanhã!
O meu hoje é preciso,
Preciso é meu sentimento.
Preciso de você...


Não me perturbe com “talvezes”,
“Quem sabes”, “o tempo dirá”.
Respostas exatas exigem coragem,
Passos certos exigem decisão.
Meus medos não são maiores do que minhas certezas.


Crer no futuro não é defeito.
Defeito é justificar-se apenas nesta crença!
Há uma diferença, importante, entre pressa e atitude.
Contudo, isto só se aprende quando o passado é o bastante.



Meus movimentos, um dia,  foram desmedidos.
Incertezas já conduziram os meus passos.
Mas, há noites de sábado e manhãs de domingo,
Que ensinam que o que é importante
Cabe no espaço de um abraço.


Por isso, não me perturbe com incertezas!
Não sou feita de amanhã!
O meu hoje é preciso,
Preciso é meu sentimento.
Preciso de você.
se você precisar de mim (tô)!

(Maíra Vanessa)


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Ah! O amor!



Ah! O amor! 

(A meu querido 
e grande amigo, 
Lucas Lima.)



Ah! O amor!
O poeta dele nada sabe,
Apenas suspira.
Nas palavras que pouco exprime
Apenas teoriza.



Delicia-se
Nas verdades ilusórias que do sentimento surgem.
Silencia-se.
Quando o vê diante de si
Amedrontado, foge!



Ah! O amor!
Tem-me feito passar noites e noites
A perder-me em insônia
A esvaecer-me na escuridão enluarada
A almejar a tão distante alvorada
Entre soluços e prantos,
Sofrimento e dor!



Se eu pudesse, tirano amor,
Gritar tudo (o que ele tem-me feito) aos quatro ventos
Como tem sido todo meu torpor e todo meu tormento
Libertar-me ia da prisão que me infundiste.



Oh! Carrasco amor.
Se eu pudesse torná-lo somente meu
Ser o motivo de sua existência
Estar intrínseca à sua essência
Não me serias apenas dor.



De amores mais perder-me-ia
E nunca desejaria me encontrar.
Nada mais aspiraria
Além de amar, amar e amar.



Ah! Soberano amor!
Se o poeta por ti se aventurasse
E mergulhasse em teus mistérios tão perfeitos
Dir-me-ia, então, tua origem e tua cura
Pois já conheço todos os teus efeitos.


Ah! O amor!



(Maíra Vanessa)

domingo, 13 de janeiro de 2013

Inspiração


Tem dias que não estamos bem. Tem dias que acordamos para fazer e dizer besteiras, para magoar e ser magoados. E hoje foi um dia desses para mim, infelizmente. Então sentei-me e, como sempre, tentei escrever algo. Raramente eu escrevo sobre mim, embora no que escreva tenha muito de mim. E foi isso o que escrevi... Não é para agradar, mas, como certeza, foi bastante aliviador e inspirador para mim. Falo de fatos e de pensamentos que têm me norteado. J




Às vezes procuramos inspiração, mas não a encontramos. Na maioria das vezes a inspiração nos encontra. Não estou falando apenas de inspiração para poemas, música, desenhos, fotografia, para um novo romance. Não! Estou falando de inspiração para a vida!

Quando paramos para pensar sabemo-nos repletos de dons. Eu particularmente possuo o dom  da escrita, de aprender e ensinar, possuo o dom de compreender e criticar obras literárias. Possuo ainda o dom da oratória (ou possuía)  e o dom da dança e da atuação (a algum tempo abandonados). E o, recentemente descoberto, dom para culinária. Contudo, não possuo dom para escrever um romance extenso ou uma peça teatral. Não possuo o dom do canto e muito menos para tocar algum instrumento. Todavia, estou eu a fazer aulas de violão e de canto.

Dons necessitam ser desenvolvidos ou perdem-se, como perdi o dom da dança e pretendo recuperá-lo.  Alguns dons ficam por um tempo e depois já não fazem parte mais de quem somos, como o meu dom para a atuação. Alguns dons estão tão arraigados a nós que nem se quiséssemos poderíamos dissipá-los, como é o meu caso da escrita.

Todavia, todos temos dons em comum. O dom do amor, o dom da amizade, o dom do perdão. E como tal, tais dons necessitam ser desenvolvidos, trabalhados minunciosamente e com tamanho empenho, até que passem a fluir naturalmente em nossas veias, fazendo integralmente parte do que somos. Ora, se o dom do amor não é desenvolvido, como terei eu compaixão e serei caridosa? Há pessoas que preferem cultivar o desânimo e o pessimismo. Temos o livre-arbítrio.

Algumas pessoas estão mais propícias a ver a beleza da vida do que outras. Ainda não descobri em qual grupo encontro-me. Um dia pensei bastante sobre isso e cheguei à conclusão de que meu amor pela vida não é tão grande. Não digo pela vida humana. Digo por minha própria vida. Mas, meu medo da morte é enorme. Tudo que inspira morte me aterroriza. E, olhe só, a morte também é um dom! Não só a morte física, mas a morte que tocamos todos os dias. Somos frágeis e estamos em constante mutação. Nada, nenhuma situação nos é definitiva. O que nos era fascínio ontem, já não nos é hoje. Nossas opiniões mudam e ainda bem que mudamos! Se não amo tanto a minha vida, mas tenho tanto medo de perdê-la, então, que eu seja forte e corajosa para enfrentar os percalços que me cercam.

E quantos percalços encontramos! Parece que a todo instante caminhamos por estradas esburacadas e sempre estamos a entrar em um buraco diferente. Às vezes o buraco é tão fundo que não sabemos como sair dele. Outras vezes, quando nos damos conta, já não é mais um buraco, e sim um poço. É o fim do poço! Desespero, angústia, solidão, não saber o que fazer, falta de inspiração. É aí que encontramos as respostas que estivemos procurando desde sempre. É aí que descobrimos quais os caminhos a trilhar e o que nos tem feito chegar ao lugar em que chegamos.

E aí nos perguntamos: até quando? E (re)encontramos a inspiração da vida, (re)encontramos nossos dons e (re)desenhamos nosso destino. Temos planos, projetos a serem realizados. Deus nos manda pessoas para ajudar, alguém que diz: “Você é tão boa nisso... Já pensou em fazer tal curso?” Ou você encontra um antigo colega de faculdade que te diz: “Estão precisando de alguém para trabalhar neste lugar e eu te indiquei.” Ou então, alguém muito especial abre sua janela no Facebook e diz: “Jesus mandou dizer: Alegra-te e saibas que pelo poder da Minha palavra realizarei maravilhas em você.” Ou então, um amigo te liga naquela madrugada em que você chorou tanto e esteve tão infeliz, e fica quase duas horas falando contigo, tentando te animar (e olhe que esse amigo nem gosta de falar ao telefone). E você pensa: “Um amigo assim é presente de Deus”. E o que era escuridão, torna-se em luz. O que era desespero torna-se esperança e o antigo fica para trás. Tal qual a Fênix renascemos de nossas cinzas para um recomeço. E, sim, eu tenho uma inspiração de vida!

Então, malas são desfeitas, amizades refeitas, laços estreitados, sorrisos abertos, a felicidade começa a ser trilhada e nós nos tornamos cada vez mais parte do grande dom inspirador que é a vida.

Maíra Vanessa

sábado, 12 de janeiro de 2013

Bruno

     Este poema foi escrito no ano passado e mostrei-o a um amigo que o odiou. Gostei que ele não tivesse gostado. Contudo, é um poema que particularmente gosto, pois fala de um rapaz real e, como meu amigo mesmo disse, é um poema infantil. Atingi, assim, meu intento. 
     Então, seja lá quem for Bruno (sei bem quem é!), foi-me inspiração, poesia e suspiros!



BRUNO 


Quando olho  seus verdes olhos
A olharem-me (quisera que em mim se perdessem)
Penso na leveza que tem Bruno
Na leve dança que me leva sem piscar.

Quando ouço a voz macia em seus lábios
A contar-me por onde andam  a passear
Penso na malícia que tem Bruno
A beijar-me sem que esteja a me beijar.

Quando vejo suas mãos a agitarem-se
Firmes, concentradas, sem cessar
Penso que seja Bruno poeta
E que sua poesia, um dia, venha a me encontrar.

Quando escuto passos no silêncio
Perdida em sonhos, a vagar
Penso que pudera ser Bruno
Que viera correndo me buscar.

Quando lembro que Bruno passou
E consigo levou meu coração
Penso que talvez Bruno seja
Apenas e somente uma ilusão.

(Maíra Vanessa)


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Serenata Sintética


Fonte: Google Imagens*


Rua 

torta


Lua 

morta


Tu

porta

(Cassiano Ricardo)



       Um dos poemas que mais gosto, pela singeleza e pela multiplicidade de significados que já me ocorreu, assim como todo grande poema.

       Lembro-me que, quando o li pela primeira vez, fiquei imaginando uma serenata. Então, descobri que o título era, de fato, este, acompanhado do adjetivo "sintética".

       Não vou tentar dar sentido ao poema, uma vez q ele, em apenas seis palavras (versos) diz tudo sobre amor, solidão, expectativa, com direito a descrição.



*Todas as imagens foram recolhidas de fontes externas e todos os direitos são reservados aos seus autores. Imagem extraída de: google.com.br >> Imagensideiaslusitanas.blogspot.com, em 10/01/2013.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Duras verdades


Fonte: Google Imagens*


E passa-se o tempo e começamos a descobrir duras verdades. A primeira delas é que o tempo realmente passa. Dos 5 aos 15... dos 15 aos 25... e quando percebemos já ficamos para trás. Isso me causa medo!

Depois, descobrimos que todos acabam indo embora, de uma forma ou de outra, quando não somos nós mesmos quem vamos. Alguns tentam adiar a partida. Outros, para que adiar?

Descobrimos que para sobreviver é preciso ser herói, heroína, matar um leão por dia e dormir em cima de árvores. E ter muito cuidado quando se está no chão: sempre há alguém para puxar nosso tapete!

Então, descobrimos que somos imperfeitos.  Não uma imperfeição simples. Uma imperfeição complexa, que começa na imperfeição de um e se estende na imperfeição do outro, numa corrente imperfeita sem fim. 

Fazemos escolhas equivocadas, tomamos caminhos errados, mas, afinal, a culpa é de quem? E descobrimos que não há culpados. Ah! Eternos aprendizes com mestres em construção. Hora sou aprendiz-aprendiz e hora sou aprendiz-mestre, ou seria mestre-aprendiz? E, deste modo, vamos espalhando nossas teorias incompletas e nossas práticas teóricas.

Descobrimos que nunca estamos satisfeitos, que sempre queremos mais. Queremos o que não podemos ter. O que temos já não nos interessa. Saiu de moda, não serve mais. “Quem vive de passado é museu”... e, que belo museu nos tornamos. Museu de dívidas, de pensamentos ruins, de decepções, mágoas, raiva, intranquilidade, infelicidade, depressão! As montanhas são tão atraentes quando estamos no litoral!

Descobrimos que só a chuva cai do céu. Mas, ainda assim, a água tem todo um trabalho para evaporar e formar nuvens, para, então, ser chuva. E, o quão gratificante deve ser chuva! Chuva de verão, chuva torrencial, garoa, temporal! Chuva tão esperada e reclamada aos santos. Chuva surpresa, coisa de São Pedro! Relâmpagos, raios. Raio de sol, arco-íris. Filme, cama, chocolate e alguma coisa que faz falta... e continuará fazendo.


           Descobrimos que somos uma ilha dentro de nós mesmos. Uma ilha imensa, tenebrosa, desconhecida. Mata serrada. Acompanhados, estamos sós. Sós estamos mais sós ainda.


Precisamos de pessoas ao nosso lado para disfarçar nosso medo de nos encontrar conosco mesmos na plenitude de nosso ser. Precisamos da TV ligada para as paredes. Precisamos de música no último volume. Tudo isto porque temos medo de nos escutar. Temos medo de nos conhecer.

Passamos a vida analisando as pessoas, seus defeitos e virtudes, seu caráter, e não olhamos para nós mesmos. Passamos a vida correndo atrás da melhor roupa, do melhor carro, da melhor casa, da melhor comida, do melhor corpo. Acumulamos riquezas e nos esquecemos de que “tudo passa”.

Disfarçamos nossas frustrações comprando e comprando e comprando e... esquecemos que frustrar faz parte do crescer. Sim! Temos medo de crescer e temos medo da liberdade que o crescimento nos confere. A prisão  é cômoda. Não é boa, mas é cômoda.

Somos tortos, cabeça dura, erramos bastante, mas também acertamos. Descobrimos duras verdades e a maior delas é que podemos ser nossa melhor ou nossa pior companhia. Só precisamos escolher um lado. 

Maíra Vanessa

*Todas as imagens foram recolhidas de fontes externas e todos os direitos são reservados aos seus autores. Imagem extraída de: google.com.br >> Imagens, docerefugio.blogs.sapo.pt, em 09/01/2013.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Viagem à lua (1902)

Fonte: Google Imagens*



       Le Voyage dans la lune (1902) foi um filme roteirizado e dirigido pelo francês Georges Méliès (1861-1938), considerado o primeiro filme de ficção científica. Este gênero começara a ser propagado no século XIX, onde podemos encontrar grandes exemplos de escritores sobre o tema, sobretudo os que inspiraram a película em questão: Julio Verne e H. G. Wells

       Gostei muito deste filme, pois, além da história ser bastante divertida, estamos lidando com o surgimento desta nova forma de arte, o cinema, e que, na atualidade, não nos imaginamos vivendo sem. 

       O cinema surgiu, propriamente, em 1895, com a apresentação do cinematógrafo pelos irmãos Lumière, quando exibiram publicamente o filme L'Arrivée d'un Train à La Ciotat, que fez enorme sucesso devido à inovação. 

    Em eras onde assistimos filmes em HD, 3D e todos os "Ds" possíveis, vemos a genialidade de um filme em preto e branco, e mudo, do início do século XX, com todas as limitações provenientes da época. Ainda assim, é uma película repleta de efeitos especiais.

     Isto me lembra um musical, um pouco mais recente, que trata, entre outros temas, da transição do cinema mudo para o cinema com som, quando eram gravadas as cenas e depois os atores e/ou dubladores gravavam as falas e, às vezes, era difícil sincronizar som e imagem. Este musical é Cantando na Chuva (Singing' in the rain, 1952, direção de Stanley Donen Gene Kelly).


Fonte: Google Imagens*



     Viagem à lua tem duração de 14 minutos e narra a história de um grupo de astronautas que decide ir à lua, lançados por um canhão. Quando lá chegam, metem-se em um divertida aventura, onde encontram alienígenas e lutam contra eles. É muito engraçado, pois, os alienígenas, ao sofrem um golpe, transformam-se em fumaça, literalmente. Vale a pena conferir. 





Referências

Ficção Científica. http://pt.wikipedia.org/wiki/Fic%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica, acesso em 08/01/2013. 
Filme Le Voyage dans la Lune. http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=1in6hzgVxz0
Le Voyage dans la lune. http://pt.wikipedia.org/wiki/Le_voyage_dans_la_Lune, acesso em 08/01/2013.
Redação Bonde. Você sabe como surgiu o cinema?, disponível em http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-12--127-20120619, acesso em 08/01/2013.
Singin' in the rain. http://pt.wikipedia.org/wiki/Singin'_in_the_Rain, acesso em 08/01/2013.


*Todas as imagens foram recolhidas de fontes externas e todos os direitos são reservados aos seus autores. Imagem extraída de: google.com.br >> Imagens, em 08/01/2013.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Amanheceu

Encontrado no meio de alguns documentos, um poema simples, mas que fala muito da realidade que luta contra os sonhos. Quem sabe um dia eles (realidade e sonhos) não se abraçam e descobrem que juntos será melhor?




Fonte: Google Imagens*




Amanheceu 


É tão estranho
Ser aquilo que se é
Para alguém que se deseja!

Deve ser tão feliz
Quando o desejo
É correspondido.

Alguém que se deseja...

Se ele fosse livre como um pássaro
E me abrigasse em suas asas
Com ele eu voaria para bem longe
Para voltar só ano que vem.

Se ele sonhasse comigo
Dele eu faria um sonho
Para nunca mais sonhar
Com mais ninguém.

Se ele me notasse
Nas coisas bobas que faço e ninguém vê
[Ou me acham boba por fazer
Se ele me aplaudisse
Se não risse de mim (como o mundo todo)
Ele teria todos os meus sorrisos
E mais alguns.


Se ele me escutasse
Meus medos...meus planos...
Aquilo que quero muito dizer...
Aquilo que não quero falar...
Simples pensamentos...
Pensamentos complexos...
Teria toda minha devotada atenção.

Se ele me visse como ninguém me vê
Talvez veria algo bom em mim que ainda não descobri
Talvez descobrisse uma vontade de viver que não tenho
Talvez desvendasse os sonhos que não possuo
Talvez descobrisse que posso ser mais do que acreditam
[E menos do que sonham.

Mas ele...
Pura imaginação de um eu que um dia acreditou
Que tudo valeria a pena
Que os sonhos se realizariam
E que ele existiria...

Mas, foi bom acreditar.
Pena que amanheceu!


Maíra Vanessa

*Todas as imagens foram recolhidas de fontes externas e todos os direitos são reservados aos seus autores. Imagem extraída de: google.com.br >> Imagens >> http://www.soniamoura.com.br/?m=201203, em 07/01/2013.

domingo, 6 de janeiro de 2013

SomoS

2013.
Nova tentativa de um blog.
Pelo menos para meu deleite, vingará! 

E, para começar, um poeminha do nós, nós dois, nós universo. 


Fonte: Google Imagens*



SomoS 



“somos”



A palavra poema

A palavra música
A palavra poesia
Com rima
Letra, som
Melodia
Disco, discografia

Somos diz de nós
Do iminente
Do que há

De trás pra frente
De frente pra trás

Passado, futuro e presente
Ausente
Perto, distante
Agora, na saudade

Como nunca 
Ou como antes
Como há de ser
Somos é o que move
E movimenta
É o que dá vida 
a um universo sem 
encanto

E so(bra)mos
E so(nha)mos
E so(fre)mos
E so(rri)mos
E so(ma)mos
E so-mos outra vez!

Fomos, seremos, sejamos...

somoS é o que sempre vamos 
Ser!

Maíra Vanessa


*Todas as imagens foram recolhidas de fontes externas e todos os direitos são reservados aos seus autores. Imagem extraída de: google.com.br >> Imagens >> http://aflordaterra.blogspot.com.br/2011/04/circulo-de-amizade.html, em 07/01/2013.