sábado, 12 de janeiro de 2013

Bruno

     Este poema foi escrito no ano passado e mostrei-o a um amigo que o odiou. Gostei que ele não tivesse gostado. Contudo, é um poema que particularmente gosto, pois fala de um rapaz real e, como meu amigo mesmo disse, é um poema infantil. Atingi, assim, meu intento. 
     Então, seja lá quem for Bruno (sei bem quem é!), foi-me inspiração, poesia e suspiros!



BRUNO 


Quando olho  seus verdes olhos
A olharem-me (quisera que em mim se perdessem)
Penso na leveza que tem Bruno
Na leve dança que me leva sem piscar.

Quando ouço a voz macia em seus lábios
A contar-me por onde andam  a passear
Penso na malícia que tem Bruno
A beijar-me sem que esteja a me beijar.

Quando vejo suas mãos a agitarem-se
Firmes, concentradas, sem cessar
Penso que seja Bruno poeta
E que sua poesia, um dia, venha a me encontrar.

Quando escuto passos no silêncio
Perdida em sonhos, a vagar
Penso que pudera ser Bruno
Que viera correndo me buscar.

Quando lembro que Bruno passou
E consigo levou meu coração
Penso que talvez Bruno seja
Apenas e somente uma ilusão.

(Maíra Vanessa)


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