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terça-feira, 25 de junho de 2013

Hoje senti falta


♫ Pois tudo o que ofereço
É, meu calor, meu endereço
A vida do teu filho
Desde o fim, até o começo. ♫






Hoje senti falta de nós dois.
De nossos passeios de mãos dadas
Das vezes em que vimos o pôr do sol
E de quando, perdidos em nossas aventuras noturnas,
Testemunhamos o sol nascente.

Senti falta das vezes em que me acordava
Ligando, rapidamente, apenas para dizer bom dia...
“Desculpe. Te acordei?”
Sim! Da melhor forma!

Senti falta de nossas longas conversas observando a lua
E das horas de silêncio confortável entre nós!
De nossa conversas frívolas, banais.
E de nossos assuntos sérios,
Ou até mesmo excêntricos.

Senti falta de nossas brigas por ciúmes.
Eu sou assim e você sabe!
Senti falta de nossas brigas por causa dos meus amigos.
Melhor nem falar disso!

Senti falta das flores sem data,
Dos “eu te amo” sem hora,
Dos “boa noite” de madrugada ,
Após longas despedidas.

Senti falta do calor do seu abraço,
Dos beijos inesperados,
Das visitas surpresas,
Dos seus braços protetores.

Senti falta de nossa cumplicidade
E de todos os substantivos bons que a vida adjetiva em você,
Cujo, principal é felicidade.
Sim! Com você, ainda que perdida em esperanças,
Eu sou feliz em sua forma mais plena.

Por isso tudo é que eu sinto falta deste futuro bom,
Deste amor novo, renovado.
De tudo o que pode ser e de tudo o que será...
E, desconfio eu, de tudo o que já é!

(Maíra Vanessa) 




quarta-feira, 5 de junho de 2013

Caso

 "O meu amor 
tem um jeito manso que é só seu
Que me deixa maluca, 
quando me roça a nuca 
e quase me machuca 
com a barba mal feita."

(Chico Buarque)



Ela caminha cheia de charme
Salto alto, unha feita, maquiada
Todos a olham quando ela passa
Exalando perfume, desfilando apressada.


O mundo todo observa a mulher-moça,
Conquista dos lábios (e da lábia)
De um tal rapaz tão sedutor.
E ela sabe o que a espera naquele quarto
Olhos castanhos, boca vermelha, 
Champagne, buquê de flor.


Ela cruza a rua a passos apertados
Toma-lhe conta o frio na espinha
Está prestes a encontrar seu amado
E dele ouvir poucas e doces palavras
"És toda minha!"



Adentra o recinto tão familiar.
Não há saudação que lhe impeça
De cair nos braços de seu Romeu
Agora... Já!


E são beijos, carícias, abraços
Olhos nos olhos. Braços são laços.
Batidas cruzadas, corações entrelaçados
E já não são dois.


Não há mais "poréns"
Já não há dor
Tudo ao redor conspira, suspira,
Inspira amor.



Nos braços do amado nada mais tem valor
Apenas o fato de não pertencer a si.
Nada mais existe a não ser seu homem,
E entre ambos apenas a felicidade...
Tristeza e dores de espera somem.



O amanhã não importa,
Se novamente tudo se encontrar
Por trás daquela porta
Traduzido em sussurros, silêncio...
Amar!



Ela calça os saltos, retoca o batom e vai.
A felicidade grita em cada parte de seu ser.
Sim! Ela é amada!
Mas, ninguém precisa saber.


(Maíra Vanessa)



domingo, 19 de maio de 2013

Volta!

Que é pra ver se você volta,
Que é pra ver se você vem,
Que é pra ver se você olha,
Pra mim!





A gente se sente tola
Por certas coisas que a gente faz.
Um gesto de carinho sem retribuição,
Uma mensagem sem resposta,
Querer a alguém bem demais
Que nos querer bem não demonstra.

Há gestos que fazem toda diferença.
Dormir com um "boa noite"
e acordar com um "bom dia".
Conversas fora de hora,
Causa de saudade intensa.
Preenche a vida vazia.

Alguém perguntando: "como foi seu dia?".
Tirando meu sono... insone comigo.
Mesmo ritmo, batida vital.
E, mesmo sabendo que a gente não dormiu
Pergunta: “teve bons sonhos?”
"Meu sonho é real!"

Não é falta de alguém.
É falta dO alguém
Que parece ter ido para não voltar mais.

O pior é pensar que eu tive tudo isso
E, por medo, joguei fora.

Que, antes, era exatamente assim, e
por orgulho e vaidade, eu desprezei.

E agora colho os amargos frutos que plantei,
Na esperança de que um dia ele volte...
E me tire novamente o sono...
E me irrite...
E me faça sorrir...
E faça questão de minha presença...
E me devolva a felicidade,
Que tive em minhas mãos e perdi.


(Maíra Vanessa)

 



quinta-feira, 16 de maio de 2013

Coisas que ficam no vão



Talvez algum dia a gente olhe para trás e ria de tudo. Talvez, e mais provavelmente, eu ria de tudo sozinha. 


Talvez eu ria das vezes que esperei por você e você não apareceu. Das vezes que me elogiou para em seguida me criticar. E das vezes que só me criticou.


Talvez eu ria das vezes que pedi sua ajuda e você me disse "não", comedidamente, mas foram “nãos”. E das vezes que você precisou de mim e eu disse "sim", efusivamente "sim".


Talvez eu ria das vezes que te convidei para um programinha qualquer, só para te ver, e você nem se esforçou para estar comigo.

Talvez eu ria das vezes que me ausentei e você não sentiu minha falta. Das mensagens não respondidas, das vezes em que você não ligou, das vezes em que não se importou.


Talvez eu ria de como fui tola, de como me deixei levar por alguém que era apenas promessa, que não tinha futuro. Você não tem futuro! Você só espera, espera, espera... Quem nunca tira um pouquinho os pés da realidade, não pode alcançar as estrelas.


Não consigo mais esperar por alguém que não irá chegar. Pelo contrário, estou partindo. A  vida está lá fora, gritando para entrar e eu... eu apenas quero vida! Você só me trouxe dor, enquanto eu tentei aliviar as suas. Posso não ter conseguido todas as vezes, mas você sabe que eu tentei.


Talvez eu ria de como você não se deu a oportunidade de me conhecer, de me ver sensível, poética, frágil e sem maquiagem. Estranho dizer estas coisas de mim, mas, sim, eu também sou tudo isso. 

Talvez eu ria de como você foi incapaz de perceber que eu estava ali, sempre estive, e era por você. 


Quero rir de como você teve medo! Por Deus, eu pensava ser medrosa, mas não! Eu enfrentei tudo. Inclusive um sentimento que eu não desejei para mim, que me sentia incapaz de nutrir. Eu não sou incapaz de amar, embora isso me incomode um pouco. Você sim é incapaz de amar! 

Talvez eu ria de como você se mostrou interessado um dia, mas, do nada, foi tudo isso e pior. Foi num dia palavras bonitas, poemas, canções, cavalheirismo; para depois, sem uma explicação plausível, verter-se em desinteresse, apatia, egoísmo. Você só queria me conquistar para depois me ferir? Pergunto-me: quem é você afinal? Tenho medo da resposta.


Contudo, agora, enquanto não há traços de alegria em mim, enquanto tento me habituar à sua ausência, e isso torna tudo tão mais difícil, preciso me afastar dessas lembranças boas do que poderia ter sido, mas você não quis que fosse. Se eu não fizer isto agora,  pode ser que eu perca partes importantes de mim por alguém que não merece ter sequer o nome citado. 

(Maíra Vanessa)

terça-feira, 9 de abril de 2013

Meu Novo Mundo

Chorão, 43 anos.
Deixou muita saudade e músicas que nos traduzem!
Parabéns aí no Céu e obrigada!




Como se o silêncio dissesse tudo
Um sentimento bom que me leva pra outro mundo
A vontade de te ver já é maior que tudo
Não existem distâncias no meu novo mundo

Tipo coisas da sétima arte
Aconteceu sem que eu imaginasse

Sonho de consumo cantar na sua festa
Vem dançar comigo
Aproveita e me sequestra
Amor vagabundo, intenso ou muita pressa
Não sei como termina mas sei como começa

Fiz essa canção pra dizer algumas coisas
Cuidado com o destino
Ele brinca com as pessoas
Tipo uma foto com sorriso inocente
Mas a vida tinha um plano e separou a gente

Mas se quem eu amo tem amor por mim
Se quem eu amo tem amor por mim
Eu sei que ainda estamos muito longe do fim

A vontade de te ver ja é maior que tudo
E não existem distâncias no meu novo mundo
A vontade de te ver ja é maior que tudo
E não existem distâncias no meu novo mundo
A vontade de te ver ja é maior que tudo
E não existem distâncias no meu novo mundo
A vontade de te ver ja é maior que tudo
E não existem distâncias no meu novo mundo


Fonte

http://letras.mus.br/charlie-brown-jr/64359/#selecoes/2200765/
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Ng9rZ0VIksw#!