quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Ah! O amor!



Ah! O amor! 

(A meu querido 
e grande amigo, 
Lucas Lima.)



Ah! O amor!
O poeta dele nada sabe,
Apenas suspira.
Nas palavras que pouco exprime
Apenas teoriza.



Delicia-se
Nas verdades ilusórias que do sentimento surgem.
Silencia-se.
Quando o vê diante de si
Amedrontado, foge!



Ah! O amor!
Tem-me feito passar noites e noites
A perder-me em insônia
A esvaecer-me na escuridão enluarada
A almejar a tão distante alvorada
Entre soluços e prantos,
Sofrimento e dor!



Se eu pudesse, tirano amor,
Gritar tudo (o que ele tem-me feito) aos quatro ventos
Como tem sido todo meu torpor e todo meu tormento
Libertar-me ia da prisão que me infundiste.



Oh! Carrasco amor.
Se eu pudesse torná-lo somente meu
Ser o motivo de sua existência
Estar intrínseca à sua essência
Não me serias apenas dor.



De amores mais perder-me-ia
E nunca desejaria me encontrar.
Nada mais aspiraria
Além de amar, amar e amar.



Ah! Soberano amor!
Se o poeta por ti se aventurasse
E mergulhasse em teus mistérios tão perfeitos
Dir-me-ia, então, tua origem e tua cura
Pois já conheço todos os teus efeitos.


Ah! O amor!



(Maíra Vanessa)

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