Ah!
O amor!
(A meu querido
e grande amigo,
Lucas Lima.)
Ah! O amor!
O poeta dele
nada sabe,
Apenas
suspira.
Nas palavras
que pouco exprime
Apenas teoriza.
Delicia-se
Nas verdades
ilusórias que do sentimento surgem.
Silencia-se.
Quando o vê
diante de si
Amedrontado, foge!
Ah! O amor!
Tem-me feito
passar noites e noites
A perder-me
em insônia
A esvaecer-me
na escuridão enluarada
A almejar a
tão distante alvorada
Entre soluços e
prantos,
Sofrimento e dor!
Se eu
pudesse, tirano amor,
Gritar tudo (o
que ele tem-me feito) aos quatro ventos
Como tem sido
todo meu torpor e todo meu tormento
Libertar-me
ia da prisão que me infundiste.
Oh! Carrasco
amor.
Se eu pudesse
torná-lo somente meu
Ser o motivo
de sua existência
Estar intrínseca à sua essência
Não me serias
apenas dor.
De amores mais perder-me-ia
E nunca desejaria me encontrar.
Nada mais aspiraria
Além de amar, amar e amar.
Ah! Soberano amor!
Se o poeta por ti se aventurasse
E mergulhasse em teus mistérios tão perfeitos
Dir-me-ia, então, tua origem e tua cura
Pois
já conheço todos os teus efeitos.
Ah! O amor!
(Maíra Vanessa)
Muito bom!!!
ResponderExcluirParabéns, poetisa!!!!
Danilo, você é suspeito para comentar! rsrsrs
ResponderExcluirExcelente poeta. :D