sábado, 12 de abril de 2025

Coisas que eu queria dizer (2) - Música Eu Vim para Ficar

27/03/2035 Eu fiz essa música...


Eu Vim para Ficar


[Verse 1]

Posso te dizer

O que sinto por você

Você pode não acreditar

E eu me arrepender


[Verse 2]

Faz tempo que penso em você

Mas não te procurei mais

Guardo em mim essa saudade

Entre chuvas, temporais 


[Chorus]

Eu te amei 

E te amo

Como te amei 

Há anos

O tempo não pode apagar

A verdade em meu olhar

Eu te amei 

E te amo

Como te amei 

Há anos

Meu coração é seu

Basta você querer

Eu vim para ficar


[Verse 3]

Não pense que eu não te quis

Porque eu te quis demais

Não pense que eu fui feliz

Te deixando para trás 


[Verse 4]

Só que eu não pude ficar

E você não me entendeu

Deixei o tempo passar

Agora é só você e eu


[Chorus]

Eu te amei 

E te amo

Como te amei 

Há anos

O tempo não pode apagar

A verdade em meu olhar

Eu te amei 

E te amo

Como te amei 

Há anos

Meu coração é seu

Basta você querer

Eu vim para ficar




Coisas que eu queria dizer (1) - Ass.: Flor da Ingazeira

 


quinta-feira, 3 de abril de 2025

A Audiência

Uma da filhas de um rei muito justo e amoroso pediu uma audiência com o pai numa manhã ensolarada. Ao adentrar o recinto, ela viu o pai a quem tanto amava sentado em seu trono imponente. E ela sentiu que o amava muito, porém já não tinha tanta admiração por ele, pois ele a havia negligenciado.

Dobrou-se diante do rei e proferiu as seguintes palavras:

-- Pai, como sabes tenho sido uma boa filha. Tenho te obedecido em tudo e em meus erros tenho tentado me emendar, porque sou de natureza imperfeita.  Todavia, muito tenho sentido porque tudo o que o senhor me prometeu não foi cumprido. Por isso, pai, eu estou muito triste com o senhor. Então, venho te informar que, a partir de hoje, me sinto desobrigada a cumprir seus preceitos. O senhor me fez uma promessa e não a cumpriu e, por isso, eu me sinto frustrada e infeliz. Assim, de hoje em diante, eu farei o que eu quiser da forma que eu achar que me traz mais satisfação, desconsiderando tudo aquilo que o senhor espera de mim, já que o que eu mais esperei de ti, tão importante para mim, o senhor desprezou. E sei que o senhor tem a obrigação de me proteger e não pode me castigar, porque eu confiava tanto no senhor, mas o senhor, que cumpriu tudo o que prometeu a todos os seus outros filhos, não cumpriu o que prometeu a mim, que tanto fiz para te agradar.



sexta-feira, 28 de março de 2025

DECLARAÇÃO

Se você estiver pensando 

O que eu quero de você,

Quero o que você

Quiser me dar:

Seu desprezo, 

Sua amizade 

Ou seu amor!

O que vier de você 

Eu aceito de bom grado 

Com todo amor do mundo!


Ass.: A mesma de antes, um pouco mais consciente


terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

VENCEDORA DE CONCURSO DE POESIA?

SIM! 

Fui uma das selecionadas no 1° Concurso de Poesia da Editora Motta & Martins, cuja premiação foi a inclusão na Antologia Poética Âmago e, claro, ganhei o exemplar.

Fiquei imensamente feliz, pois é, de certo modo, um reconhecimento da minha escrita, da minha rima, dos meus versos.

Sonhos se realizam. Os meus vão, aos poucos, ganhando cheirinho de realidade.


Cartinha que veio junto do exemplar.




Meu depoimento da participação no concurso:



quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

VERSOS VISCERAIS

 

Os versos que ora rabisco

Saem de algum canto oculto do coração

Saem de algum canto íntimo da alma

E não consideram muito a razão

 

Os versos que ora escrevo

São sobre o que senti

São sobre o que sonhei

Mas que por infelicidade não vivi

 

Os versos que ora apago

Expõem-me demais

Se alguém os lesse, leria meu ser

Pois são versos completamente viscerais

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Coisas que eu queria te dizer, mas não posso

Queria te dizer que te amo

Queria te dizer que queria estar agora pertinho de você

Queria te dizer que queria te ver todos os dias

Queria te dizer que sinto tanto sua falta, 

Tanto que quase explode meu coração


Queria te dizer que você é a luz dos meus dias

Mas que também é imensa dor em minha alma


Queria te dizer que queria fugir para longe

Para arrancar você de mim e dos meus pensamentos

E que queria desistir de te amar, 

Sair de vez desse tormento


Mas como?

Como?

Onde está a resposta?


Queria te dizer que é difícil fingir que você não existe

Que é difícil não ter ciúme de você

Que é difícil não te desejar

Mais difícil ainda é não te ter


Queria te dizer que eu existo

Que, ei, estou aqui

Que não sou mais uma


Queria te dizer que por baixo de toda minha marra

E falso desprezo

Existe alguém que reza

Todas as noites

Para que você seja imensamente feliz


Queria te dizer aquilo que palavras não dizem

Queria te dizer o que vem da alma e do coração

Novamente, que amo

E repito, te amo

Sim, sim, sim, eu te amo

E se dissesse mais estaria plagiando todos os poetas

domingo, 14 de janeiro de 2024

Natimorto

Hoje, ele me atirou

Do vigésimo andar

Com apenas oito palavras

E o que era amor

Tornou-se em nada

E o que seria amor

Tornou-se em agonia

O que quisera ser amor

Nem mesmo poesia

Morreu com aquelas 

Oito palavras mal ditas

Talvez mal compreendidas

Mal explicadas

Mal expressadas

Que poderiam ter sido apagadas

Retratadas

Mas foram mantidas

Reafirmadas

Amor natimorto

domingo, 15 de outubro de 2023

O problema dele

O problema dele é que ele
Não sabe o que fazer comigo

Me deseja
E eu nem ligo

Me ignora
E eu atiço

Me abraça
E eu saio

Me fala de amor
E eu esvaio

Me ajunta
E eu me espalho

Me beija
E eu fujo

Mais um pouco
E me atrapalho

Me aperta
E eu desmaio

Me levanta
E eu caio

Me chama
E eu não o escuto

Se entristece...
Eu o beijo!
Mas a fuga já ensaio

O problema dele
É que ele não sabe de nada
Não sabe o que fazer comigo

Com essa rebeldia
Seu tormento e castigo
Com meu jeito só meu
De lhe fazer me amar

sábado, 7 de outubro de 2023

Feriado

Deixe-me na bagunça organizada de meus livros

Em meio aos retratos de um longínquo passado

Na música quase inaudível do velho rádio toca-fitas de rock dos anos 80


Deixe-me com meus pensamentos agitados

Na escuridão de meu quarto de menina que por ora abriga a mulher

Quase senhora, mulher, com uma vida por fora e outra por dentro, mulher


Deixe-me com as luzes apagadas

Na escuridão de meu sofrimento, de meu coração

Que transborda num sorriso verdadeiro, verdadeiramente sincero 

Para aqueles que o vêem na rua

No trabalho, em minhas funções, em meu cotidiano 

Por ora apagado


Deixe-me com meus filmes repetidos

Com minhas roupas velhas e puídas

Com meus cabelos despenteados e com alguns fios brancos que ainda não foram arrancados


Deixe-me com minhas anotações

Com minhas insistentes orações

Deixe-me sozinha, com minhas mágoas e insatisfações

Com meus sofrimentos e desilusões

Com meus cansaços e incertezas


Apenas deixe-me

Só tenho hoje para chorar