Não há nada mais demodê
Do que uma carta de amor
Ah! Mas, não há nada
Que seja mais romântico!
Fico me perguntando
Se eu sei o que é o amor
Porque muito certamente
Tenho amado constantemente
A ideia de amar
Não a pessoa
A pessoa não importa
Não importa o momento
Qualquer um pode ser objeto
Dos meus afetos, dos meus sonhos
Do meu mais profundo sofrimento
Fico me perguntando
Se algum dia amarei alguém de verdade
Se haverá no meu coração
Um cantinho aconchegante e acolhedor
Para alguém que verei
Com os olhos verdadeiros do amor
Porque o amor que ora sinto
É raso e obscuro
Só vê ilusões criadas por uma falsa ideia
Do que seja amar
Mas então creio que verei o amor
Em águas límpidas e profundas
Verdadeiras e sinceras
Nos braços de quem é real
Tangível honesto e concreto
Será medo de amar de verdade?
Será avidez em manter o afeto?
Será que eu finjo amar
Chegando a fingir que sofro?
Meu amor é como uma enxaqueca
Que com umas três dipironas passa
Mas na semana que vem
Posso me preparar
Que outra enxaqueca vem
Talvez me falte um pouco de autoestima
Talvez me falte coragem
Talvez me falte um grande amor
Talvez me falte ser amada
Com intensidade
Com verdade
Com pureza
Por alguém que seja
Verdadeiramente
Capaz de transbordar
Hoje eu queria ver
O sol nascer na praia
No vento, no frio
No píer
No aconchego dos seus braços
De tanto fingir que eu não amava
Para não sentir saudades
Foi que o amor
Se perdeu na distância
Porque o amor
Se não alimentado na presença
No afeto e na calmaria da rotina
E na violência da volúpia carnal
Murcha como murchariam as rosas
Que ele um dia me daria
Alguém disse
Que o amor é irracional.
Mas quem disse que
Eu quero raciocinar...
Se eu só penso nele?!
Ah!
Neste ano de 2023, este blog completa 10 anos. Como a gente muda em uma década!Com total certeza, meu jeito de escrever mudou, meu modo de pensar a vidatambém. A menina que existe dentro de mim e queria mudar o mundo, ainda pensa emmudá-lo, mas de uma forma mais pacífica. Só uma coisa não mudou: posso meenganar o quanto for, mas serei sempre a mesma romântica, que pensa e respirapoesia. E como não poderia deixar de ser, deixo aqui um poema que fala sobre otempo, desejando que os próximos 10 anos sejam ainda mais repletos de poesias.
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PASSE A EXPRESSÃO
Esses tais artefatos
que diriam minha angústia,
tem umas que vêm fácil,
tem muitas que me custa.
Tem horas que é caco de vidro,
meses que é feito um grito,
tem horas que eu nem duvido,
tem dias que eu acredito.
Então seremos todos gênios
quando as privadas do mundo
vomitarem de volta
todos os papéis higiênicos.
Paulo Leminski
Olá, queridos leitores!
No dia 22 de Julho do presente ano, inscrevi-me em meu primeiro concurso de contos: o 52° Concurso Nacional de Contos e Poesias Abdala Mameri promovido pela Academia de Letras e Artes de Araguari (ALAA).
Não contei nada para ninguém, uma vez que sou um tanto tímida.
Qual não foi minha surpresa quando no dia 05 de Novembro recebi o seguinte email:
Fiquei imensamente feliz: Primeiro concurso, Primeiro Prêmio. Estava na escola onde dou aulas. Liguei para minha mãe e mandei mensagem para meus familiares contando a bela novidade. Todos ficaram muito contentes!
Fui à premiação no Club Pica-Pau de Araguari, no último dia 27, onde recebi um certificado e uma promessa de R$1.000,00, prêmio do primeiro lugar. Fui convidada a fazer discurso, que eu já havia preparado anteriormente.
Finalizo dizendo: Acredite em seus sonhos! Eles se realizarão!
Beijos!
Maíra Vanessa