quarta-feira, 5 de julho de 2023
terça-feira, 4 de julho de 2023
domingo, 2 de julho de 2023
Poema Subjetivista
Fico me perguntando
Se eu sei o que é o amor
Porque muito certamente
Tenho amado constantemente
A ideia de amar
Não a pessoa
A pessoa não importa
Não importa o momento
Qualquer um pode ser objeto
Dos meus afetos, dos meus sonhos
Do meu mais profundo sofrimento
Fico me perguntando
Se algum dia amarei alguém de verdade
Se haverá no meu coração
Um cantinho aconchegante e acolhedor
Para alguém que verei
Com os olhos verdadeiros do amor
Porque o amor que ora sinto
É raso e obscuro
Só vê ilusões criadas por uma falsa ideia
Do que seja amar
Mas então creio que verei o amor
Em águas límpidas e profundas
Verdadeiras e sinceras
Nos braços de quem é real
Tangível honesto e concreto
Será medo de amar de verdade?
Será avidez em manter o afeto?
Será que eu finjo amar
Chegando a fingir que sofro?
Meu amor é como uma enxaqueca
Que com umas três dipironas passa
Mas na semana que vem
Posso me preparar
Que outra enxaqueca vem
Talvez me falte um pouco de autoestima
Talvez me falte coragem
Talvez me falte um grande amor
Talvez me falte ser amada
Com intensidade
Com verdade
Com pureza
Por alguém que seja
Verdadeiramente
Capaz de transbordar
Poeminha da Saudade
Hoje eu queria ver
O sol nascer na praia
No vento, no frio
No píer
No aconchego dos seus braços
quarta-feira, 28 de junho de 2023
De tanto fingir que eu não amava
De tanto fingir que eu não amava
Para não sentir saudades
Foi que o amor
Se perdeu na distância
Porque o amor
Se não alimentado na presença
No afeto e na calmaria da rotina
E na violência da volúpia carnal
Murcha como murchariam as rosas
Que ele um dia me daria
Alguém Disse
Alguém disse
Que o amor é irracional.
Mas quem disse que
Eu quero raciocinar...
Se eu só penso nele?!
Ah!
Hipocrisia
segunda-feira, 23 de janeiro de 2023
10 ANOS DE BLOG
Neste ano de 2023, este blog completa 10 anos. Como a gente muda em uma década!Com total certeza, meu jeito de escrever mudou, meu modo de pensar a vidatambém. A menina que existe dentro de mim e queria mudar o mundo, ainda pensa emmudá-lo, mas de uma forma mais pacífica. Só uma coisa não mudou: posso meenganar o quanto for, mas serei sempre a mesma romântica, que pensa e respirapoesia. E como não poderia deixar de ser, deixo aqui um poema que fala sobre otempo, desejando que os próximos 10 anos sejam ainda mais repletos de poesias.
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PASSE A EXPRESSÃO
Esses tais artefatos
que diriam minha angústia,
tem umas que vêm fácil,
tem muitas que me custa.
Tem horas que é caco de vidro,
meses que é feito um grito,
tem horas que eu nem duvido,
tem dias que eu acredito.
Então seremos todos gênios
quando as privadas do mundo
vomitarem de volta
todos os papéis higiênicos.
Paulo Leminski