Olá, amigo leitor!
O poema que trago hoje, é mais um de minha infância, que não precisa de explicação.
Falamos tanto em liberdade, contudo, questiono-me se não tenho estado presa a preconceitos antigos, a padrões pré-definidos, ao conforto de uma falsa estabilidade.
Deixo para você essa provocação: você tem dado valor à liberdade? O que tem quebrado suas asas e te impedido de voar? Liberte-se!
O PARDALZINHO
Manuel Bandeira
O pardalzinho nasceu
Livre. Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
Água, comida e carinhos.
Foram cuidados em vão:
A casa era uma prisão,
O pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou
No jardim; a alma, essa voou
Para o céu dos passarinhos!
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