Pelo cemitério caminho
Pelo vale das sombras da noite
Vagando sozinho taciturno
Açoite do tempo inoportuno
Relembro nosso passado
As noites de amor intenso proibido
Mistério, enigma fadado
Segue-se ou não o instinto
Se te foste de um jeito tão trágico
Mais trágico do que a própria morte
Em meu peito suspiro dobrado
Lamentando minha má sorte
No cemitério perene de amores
Caminho, vagando, sem rumo
Coração, em saber, dilacerado
Que há outro em teu corpo de flores
Maira Vanessa
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